sábado, 30 de maio de 2009

De novo o azul ganhou, mas a história foi outra...

No dia 21/03/2009, em uma postagem intitulada "Enquete: quem venceu, o azul ou o branco?" propus uma discussão sobre quão eficazes estavam sendo nossos árbitros para identificar o falso ataque e a falta de combatividade. Minha bronca vinha do fato que meu filho (de kimono branco naquela luta) havia perdido no hantei para um adversário que, na minha opinião, não havia buscado o combate tanto quanto ele. Meu filho se queixava de que na maior parte do tempo o adversário andava para trás, evitando o kumi-kata e, quando este ocorria, era seguido de um ataque inofensivo mas que, na opinião dos árbitros, tinha algum valor.
Meus conselhos à época foram: 1) que na próxima oportunidade tratasse de deixar bem explícita para o árbitro a sua combatividade, estendendo os braços para o adversário se fosse preciso (com o cuidado de não desrespeitá-lo, fazendo isso apenas como tática de luta) e 2)diante de um falso ataque, evidenciar que não houve qualquer desequilíbrio, mesmo que para isso tivesse que abrir mão da possibilidade de pontuar na luta de chão.
Imaginava que fazendo isso e condicionado ao bom-senso dos árbitros, acabaria acontecendo uma punição para o adversário e aí meu filho poderia desenvolver o seu jogo.
Para minha satisfação, foi exatamente o que aconteceu neste Troféu Cidade do Rio de Janeiro, como vocês podem ver no vídeo abaixo. A alegria maior não foi nem a vitória, mas sim a possibilidade de poder ajudar meu filho com um pouquinho da experiência e da astúcia que vem com a idade e com o convívio do Sábado Sagrado com as feras do Judô Master do Rio de Janeiro.

2 comentários:

  1. Sensacional! Parabéns Fernando! Além do seu filho seguir a risca seus admiráveis conselhos, ainda pontuou no final. Lavou a alma da injustiça da luta anterior. Valeu!!!!
    abs
    Daudt

    ResponderExcluir
  2. Boa Tarde, Parabens pela tatica colocada, Gostei...E fico feliz por seu Filho - Caetano

    ResponderExcluir

Este espaço é destinado ao debate construtivo e à livre troca de idéias. Vamos manter aqui o respeito que praticamos uns pelos outros no dojô. Quem pisar na bola vai levar Shido. Hajime!